Será a legalização parte da solução? - Parte 1
A resposta a esta questão pode, à primeira vista aparentar-se fácil porém é necessário compreender a complexidade da pergunta, tal como os factores que a constituem.
Primeiro, é imperativo entender o conceito de "legalização" e o que representa na prática. Pela consulta levada a cabo pelo CSCP nenhum país no mundo legalizou completamente a planta, podendo dividir-se, a sua maioria, em 2 grupos.
Os que legalizaram o cultivo e produção para uso recreativo e medicinal por parte do Estado (Canadá, Uruguai).
Os que legalizaram o cultivo e produção por parte do sector privado mas apenas para fins medicinais e que consequentemente procederam à flexibilização do conceito de paciente para assim obter a quase totalidade do mercado de consumidores (Estados Unidos).
De notar também os casos de Holanda e de Espanha, em que, ao contrário da crença popular, o consumo não é legal.
No primeiro caso, foi utilizada a abordagem de redução de danos permitindo ao sector privado gerir espaços designados para o consumo da mesma (Coffeeshops).
No segundo caso, é possível observar algumas semelhanças, nomeadamente na abordagem com o argumento de redução de danos, prendendo-se a grande diferença entre estes dois modelos na gestão dos espaços designados para o consumo, os quais, neste último caso são geridos pela comunidade (Clubes Sociais de Canábis).
No primeiro caso, foi utilizada a abordagem de redução de danos permitindo ao sector privado gerir espaços designados para o consumo da mesma (Coffeeshops).
No segundo caso, é possível observar algumas semelhanças, nomeadamente na abordagem com o argumento de redução de danos, prendendo-se a grande diferença entre estes dois modelos na gestão dos espaços designados para o consumo, os quais, neste último caso são geridos pela comunidade (Clubes Sociais de Canábis).
De notar também que o caso Holandês falha ao não responder completamente à procura e continuar em parte a abastecer-se no mercado negro.
Em Espanha esta questão foi resolvida, sendo a produção criada e gerida por membros do Clube e em relação ao número de membros.
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